sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Calaram a voz do nosso amor

Ontem fui no show do Max de Castro, genteeee :) :) :) :)
Eu amo esse minino!!! as músicas dele falam por mim...

Fui eu, a minha amiga Nathália, e o Douglas que eu não conhecia ainda, mas tenho certeza que vai ser um amigão.

Já tinha visto o Max em 2003, mas não foi tão de perto como ontem. Consegui tascar-lhe um beijo, um abração e ainda consegui um autógrafo: "Luciene, um beijo. rlsnhyptjdhfkdbfgd" :D

Só faltou a fotinha básica com ele (pobre é uma desgraça... rsrsrsrsrs)

Deixo aqui uma das músicas mais lindas dele, para que vocês possam conhecê-lo um pouquinho melhor.
Abraços, e bom final de semana!!!
da amiga Lu

Max com o seu irmão Simoninha


Calaram a voz do nosso amor

Esses dois olhos tristes
Que a terra há de comer
Viram uma grande injustiça acontecer
Calaram a voz do nosso amor.

Nosso amor foi o grande amor
O mais desejado e celebrado amor
Quanto amor, tanto amor (nunca se viu assim)
Inundava de alegria as cidades tristes.

Nosso amor era negro
Nosso amor era lindo
Mais um brasileiro comum
Mais um inocente útil.

Esses dois olhos tristes
Que a terra há de comer
Viram uma grande injustiça acontecer
Calaram a voz do nosso amor.


Mas não se pode bobear
Não se pode vacilar.
Quando tudo vai bem, tudo está no lugar
Sempre aparece alguém
Para cortar a nossa onda.

E de repente o laço desatinou
Calaram a voz do nosso amor
Que mesmo mudo ainda disse: ninguém me proíbe.
Você se foi, e eu fiquei completamente perdido
Meu pobre coração é um negócio vazio.

Nasci no olho do furacão
E vivo na periferia do seu alto-falante
Disparo pra matar a minha doçura
Contra os corações arrogantes.

(E eu sou terrível, não vou parar.)

É a polícia que desce a porrada,
É o político que rouba milhões,
É a perpetuação da impunidade,
É a justiça que é lenta demais,
É a criança que chora de fome,
É o homem que explora menores,
É a renda que é mal dividida,
É o choro de muitas mães.

Esses dois olhos tristes
Que a terra há de comer

Já viram tanta injustiça acontecer...

Esses dois olhos tristes
Que a terra há de comer
Viram uma grande injustiça acontecer
Calaram a voz do nosso amor.