quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Filmão!!!


Sinopse

A história de John Wilmot (Johnny Depp), o Segundo Conde de Rochester, rebelde provocador e gênio literário da restauração inglesa do século XVII, nascido em 1° de abril de 1647 e morto aos 33 anos de idade, em 26 de julho de 1680. Rochester, um partidário da liberdade e libertinagem, é convocado pelo rei Charles II (John Malkovich) a escrever uma peça magistral e impressionar a corte francesa. Apaixonado pela jovem atriz Elizabeth Barry (Samantha Morton), seu desejo de transformá-la em uma estrela e sua inteligência subversiva escandalizam a sociedade londrina de então.

O Elenco

Johnny Depp (Conde de Rochester)
Johnny Depp já ganhou elogios da crítica e do público por seu trabalho único em vários longas-metragens memoráveis. Mais recentemente, estrelou como Willy Wonka “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, o quarto trabalho em conjunto com o diretor Tim Burton, e também deu voz a Victor no novo longa de animação stop-motion de Burton, “A Noiva Cadáver”.

Recentemente, o ator recebeu indicações ao Oscar, Globo de Ouro, Screen Actor’s Guild e BAFTA por seu papel como J.M. Barry no filme “Em Busca da Terra do Nunca” de Mark Forster, o qual Depp estrela ao lado de Kate Winslet e Freddie Highmore.

Depp também recebeu indicações ao Oscar, Globo de Ouro e BAFTA, e ainda um prêmio do Screen Actor’s Guild de Melhor Ator, por seu desempenho como o capitão Jack Sparrow na aventura de ação “Piratas do Caribe — A Maldição da Pérola Negra”. Ele está filmando atualmente “Piratas do Caribe — O Baú da Morte” e “Piratas do Caribe 3”.

Entre os outros créditos de Depp estão: “Janela Secreta” de David Koepp, “Era Uma Vez no México” de Robert Rodriguez, “Do Inferno” de Albert and Allen Hughes, “Profissão de Risco” de Ted Demme, a comédia romântica “Chocolate” de Lasse Hallstom, “Antes do Anoitecer” de Julian Schnabel, “Por que Choram os Homens” de Sally Potter, “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” de Tim Burton, “O Último Portal” de Roman Polanski, e “Medo e Delírio” de Terry Gilliam.

Saudado como “Melhor Ator” de sua geração pela atuação em “Donnie Brasco”, de Mike Newell, com Al Pacino, Depp também atuou em “Os Últimos Passos de um Homem”, de Jim Jarmusch, e em “Don Juan Demarco”, de Jeremy Leven, o qual estrelou como um homem convicto de que é o maior amante do mundo ao lado dos lendários atores Marlon Brando e Faye Dunaway.

Foi sua atuação emocionante no papel-título de “Edward Mãos-de-Tesoura” de Tim Burton que estabeleceu Depp como um dos talentos mais requisitados de Hollywood, valendo-lhe uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator. Ele foi homenageado com uma segunda indicação ao Globo de Ouro por seu trabalho na estranha história de amor “Benny & Joon — Corações em Conflito”, dirigida por Jeremiah S. Chechik. Depp reencontrou-se com Burton para “Ed Wood”, aclamado pela crítica, pelo qual recebeu a terceira indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator.

Entre seus outros filmes constam: “Gilbert Grape — Aprendiz de Sonhador” de Lasse Hallstrom, “Arizona Dream — Um Sonho Americano” de Emir Kusturica, e “Tempo Esgotado” de John Badham.

Começou a carreira como músico, integrando um grupo de rock chamado Kids, que acabou levando-o a Los Angeles. Quando a banda acabou, ele passou a atuar e conseguiu seu primeiro papel importante em “A Hora do Pesadelo”. Em seguida, conquistou papéis em vários filmes, como o ganhador do Oscar “Platoon”, de Oliver Stone. Logo após, ganhou o papel que seria seu marco, como o detetive disfarçado Tom Hanson no programa de televisão da Fox “Anjos da Lei”. Ele estrelou a série durante quatro temporadas antes de se transferir para o cinema no papel principal de “Cry Baby” de John Waters.

Estrelou e fez sua estréia na direção de longas-metragens, ao lado de Marlon Brando, em “O Bravo”, um filme baseado no romance de Gregory McDonald. Depp escreveu o roteiro com o irmão, D.P. Depp.

Samantha Morton (Elizabeth Barry)

Samantha Morton ganhou reconhecimento internacional pela primeira vez por seu papel em “Poucas e Boas” de Woody Allen, pelo qual recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante.

Conseguiu a atenção do público de cinema com o papel muito elogiado de Iris em “Under the Skin” de Carine Adler, pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz da Boston Film Critics. Ela também foi vista em “O Filho de Jesus” de Alison Maclean, ao lado de Billy Crudup e, em seguida, participou de “Pandaemonium” de Julien Temple e de “Eden” de Amos Gitai. Prosseguiu assumindo o papel-título no aclamado pela crítica “O Romance de Morvern Caller”, trabalhando em seguida em “Minority Report — A Nova Lei” de Steven Spielberg, com Tom Cruise.

Mais recentemente, Morton participou de “Terra dos Sonhos” de Jim Sheridan, pelo qual foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, e de “Amor para Sempre” de Roger Michell, ao lado de Ryhs Ifans e Daniel Craig. A atriz concluiu há pouco “Honra e Liberdade” de Vincent Ward.

John Malkovich (produtor/Carlos II)

O ator, diretor e produtor John Malkovich é uma figura importante tanto nos palcos como nas telas. Ele tem tido um profundo impacto no teatro norte-americano como membro do conselho da inovadora companhia Steppenwolf Theatre Company, e intriga o público com suas atuações cuidadosamente delineadas no cinema há quase 20 anos.

Em 1998, John Malkovich se juntou aos sócios Lianne Halfon e Russ Smith formando a companhia produtora Mr. Mudd, cuja primeira produção foi o celebrado “Mundo Cão”. Em 2003, fez sua estréia na direção com “Guerrilha sem Face”, estrelada pelo indicado ao Oscar Javier Bardem.

Malkovich concluiu recentemente o trabalho como o artista austríaco Gustav Klimpt em “Klimpt”, e também “Eragon”, celebrado épico de aventura e fantasia. Ele está filmando atualmente “Beowulf” de Robert Zemeckis

Um dos atores mais requisitados do cinema, trabalha freqüentemente tanto nas produções norte-americanas como nas internacionais. Ele já trabalhou com muitos dos diretores mais renomados do cinema, deixando impressões indeléveis em filmes como: “O Retorno do Talentoso Ripley” de Liliana Cavani, “Quero Ser John Malkovich” de Spike Jonze, “Retrato de uma Mulher” de Jane Campion, “Na Linha de Fogo” de Wolfgang Petersen, “Ratos e Homens” de Gary Sinise, “O Céu que Nos Protege” de Bernardo Bertolucci, “Ligações Perigosas” de Stephen Frears, “Império do Sol” de Steven Spielberg, “À Margem da Vida” de Paul Newman, “Os Gritos do Silêncio” de Roland Joffé, e “Um Lugar no Coração” de Robert Benton.

Ele foi indicado duas vezes ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, por “Um Lugar no Coração”, em 1995, e em 1994, por “Na Linha de Fogo”. Seu desempenho em “Um Lugar no Coração” também lhe valeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante da National Society of Film Critics e do National Board of Review. Em 1999, ele ganhou o prêmio do New York Film Critics Circle de Melhor Ator Coadjuvante por “Quero Ser John Malkovich”.

Malkovich é um membro antigo da inovadora companhia Steppenwolf Theatre Company em Chicago. Ele integrou a companhia imediatamente após concluir a faculdade, e entre 1976 e 1982 atuou, dirigiu ou desenhou cenários para mais de 50 produções da Steppenwolf. A estréia de Malkovich nos palcos de Nova York na produção da Steppenwolf de “True West”, de Sam Shepard, lhe rendeu um Prêmio Obie. Entre as outras séries notáveis estão: “A Morte do Caixeiro Viajante”, “Slip of the Tongue”, “State of Shock” de Sam Shepard, e “Burn This” em Nova York, Londres e Los Angeles. Ele dirigiu várias peças em Steppenwolf, entre elas a celebrada “Balm in Gilead” em Chicago e no circuito off-Broadway, “The Caretaker” em Chicago e na Broadway, “Hysteria” e “Libra”, que Malkovich adaptou do romance de Don DeLillo. Recentemente, ele estrelou a montagem da Steppenwolf da nova peça de Stephen Jeffreys (“O Libertino”) “Lost Land”.

Também atuou em várias produções televisivas aclamadas e ganhou um Emmy por seu desempenho no telefilme “A Morte do Caixeiro Viajante”, dirigido por Volker Schlöndorff e co-estrelado por Dustin Hoffman. Entre os outros créditos na televisão está a minissérie recente “Napoleon” e o elogiado telefilme da HBO “RKO 281”, e ambos lhe valeram indicações para o Emmy.

Rosamund Pike (Elizabeth Malet)

Rosamund Pike interpretou anteriormente o papel de Elizabeth Barry na peça “O Libertino” de Stephen Jeffreys. Cresceu em Londres, filha única de dois cantores de ópera profissionais. Seus anos de formação foram passados no continente europeu e, aos 16 anos, foi aceita no celebrado National Youth Theatre, onde passou três anos, culminando na interpretação do papel principal de “Romeu e Julieta” quando tinha 18 anos. Foi essa atuação que chamou a atenção do agente Dallas Smith, que passou os anos seguintes orientando de perto sua carreira. Ela foi a Oxford cursar Literatura Inglesa no Wadham College, enquanto continuava atuando.

Pike estreou no cinema em “Estranha Amizade”, estrelado por Tom Courtenay e Albert Finney. Ela foi então selecionada como Lady Harriet na luxuosa produção da BBC de “Filhas e Esposas”, ao lado de atores notáveis como Michael Gambon, Francesca Annis e Bill Patterson. O verão seguinte foi passado filmando “Love in a Cold Climate”, adaptação dos livros de Nancy Mitford. Constavam do elenco extraordinário: Alan Bates, Sheila Gish, Celia Imrie, John Standing e Anthony Andrews. Retornando a Oxford para os últimos três semestres, assumiu o papel de Kyra em “Skylight” de David Hare.

A interpretação seguinte de Rosamund foi como Miranda Frost, uma agente da MI6, fria, campeã de esgrima e alguém à altura de James Bond no filme de 007 mais recente, “007 - Um Novo Dia para Morrer”.

Depois de Bond, Rosamund retornou ao teatro, como “The Blonde” na muito elogiada “Hitchcock Blonde”, do diretor premiado Terry Johnson no Royal Court Theatre, em Londres. No início de 2004, assumiu o papel principal do suspense em estilo de documentário de Amos Gitai, “Promised Land Hotel”, no qual ela interpreta, ao lado de Anne Parillaud, uma jornalista que descobre uma quadrilha de tráfico de pessoas na Faixa de Gaza. Mais recentemente, atuou em “Orgulho e Preconceito”, com Keira Knightley, bem como no suspense de ficção científica “Doom - A Porta do Inferno”.

Kelly Reilly (Jane)

Um jovem talento britânico muito requisitado tanto nos palcos como no cinema, Kelly Reilly foi indicada recentemente ao Prêmio Olivier de Melhor Atriz de 2004 por seu papel na peça “After Miss Julie”.

Entre os outros trabalhos notáveis no teatro constam: “Elton John’s Glasses”, “The London Cuckolds” (Royal National Theatre), “A Primeira Noite de um Homem” (produção do West End com Kathleen Turner), “Three Sisters” (turnê/West End) dirigida por Dominic Dromgoole. Kelly também participou da montagem de Chicago de “Sexual Perversity in Chicago”, dirigida por Lindsay Posner.

Entre os outros trabalhos no cinema estão: “Como Fazer Bebês” de Ben Elton, papéis de protagonista em “Peaches” e no aclamado pela crítica “Albergue Espanhol” (com Audrey Tautou). Reilly também pôde ser vista em “O Último Adeus” de Fred Schepisi. Ela concluiu recentemente o trabalho em “As Bonecas Russas”, “Orgulho e Preconceito” e “Srª Henderson Apresenta” de Stephen Frears.

Entre seus trabalhos na televisão estão: “The Safe House”, “O Suspeito”, “Simisola”, “Poldark”, “Bramwell”, “Rebecca”, “Wonderful You”, “Sex and Death”, “Corações em Trânsito”, “Children of the New Forest” e “Tom Jones”.

Richard Coyle (Alcock)

Um rosto freqüente na TV britânica em dramas importantes e celebrados como “Gunpowder, Treason and Plot” de Gillies Mackinnon, “A Força de uma Paixão”, “Otelo”, “Coupling”, “Hearts and Bones”, “Dalziel and Pascoe”, “Filhas e Esposas” de Mike Barker e a produção da TV Granada de “Macbeth”; Richard Coyle também construiu uma carreira bem-sucedida no teatro, participando da montagem de “After Miss Julie” no West End, e da montagem de John Madden de “Proof” no Donmar Warehouse.

Entre seus créditos importantes no cinema estão: a produção da Miramax “Jane Eyre” de Franco Zeffirelli, o sucesso cult “Human Traffic”, o premiado “Topsy-Turvy — O Espetáculo” de Mike Leigh e “Happy Now” de Philipa Collie-Cousin.

Jack Davenport (Harris)

Recentemente visto como Comandante Norrington no sucesso “Piratas do Caribe — A Maldição da Pérola Negra”, Jack Davenport se reencontra com Johnny Deep em “O Libertino”. Ele reprisará o papel do comandante em “Piratas do Caribe — O Baú da Morte”.

Filho dos atores Maria Aitken e Nigel Davenport, a primeira oportunidade de Jack Davenport surgiu depois que escreveu a John Cleese pedindo para ser um corredor em “Ferocidade Máxima” e acabou sendo escolhido como zelador do zoológico. Em seguida, conseguiu o papel do advogado de escola pública Miles na série de televisão cult “This Life”. Entre os outros papéis de protagonista importantes consta a premiada série cômica sobre relacionamentos “Coupling”.

Ator de sucesso nos palcos e um intérprete habitual em dramas radiofônicos, ele impressionou o público internacional com seu papel como Peter Smith-Kingsley em “O Talentoso Ripley” de Anthony Minghella, ao lado de Matt Damon, Jude Law e Gwyneth Paltrow. Também estrelou com Debra Messing e Dermot Mulroney “Muito Bem Acompanhada”.

Fonte: http://www.olibertino.com.br/

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Feliz 2008!!!



Receita de Ano Novo

Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.