Alceu Valença
(Composição: Tito Lívio/Rodolfo Aureliano)
O meu cavalo dos arreios prateados
E a namorada muito amada, agarrada na garupa
Me protegendo dos malefícios da vida
E agarrada, muito amada, na garupa do cavalo.
Iê, iê, arreio de prata
Uô, uô, eu todo prateado.
Muita boiada, muita cerca colocada
As meninas proibidas de fazer amor mais cedo.
O meu cavalo e sua égua malhada,
fazendo amor no terreiro da morada das meninas.
Iê, iê, arreio de prata
Uô, uô, eu todo prateado.
E relinchavam pois gozavam liberdade
e as meninas não podiam nem gozar da vaidade...
E as meninas até sonhavam com a cidade
e com os rapazes que porventura encontrassem.
Iê, iê, arreio de prata
Uô, uô, eu todo prateado.
E olhavam tanto para o meu cavalo...
Se imaginavam éguas, e eu todo prateado.
E olhavam tanto, tanto para o meu cavalo
que se imaginavam éguas e eu todo prateado.
Iê, iê, arreio de prata
Uô, uô, eu todo prateado...
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