Pensamentos, música, poesia, download, literatura, desabafos, confidências, amizade, ressaca, saudade e pisadas na jaca. :)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Poema sem título
Todas as manhãs
Um olhar de mim se esquece
Enquanto sigo em frente
E penso que existo.
São tristes os olhos que me habitam,
Feitos de lembrança e esquecimento.
Os vales se oferecem
E os rios correm no fio prateado da corrente.
Eu sigo tecida d'água e rendas alvas
E os olhos permanecem sempre longe.
Suspiro na paisagem que me segue
E em vão
Todas as manhãs
O teu olhar de mim se esquece.
* maio de 2001 / maio de 2009.
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Um comentário:
Adorei o poema! Muito lindo!! É melancólico e acho que combina perfeitamente com a atual fase da minha vida!
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